quarta-feira, 24 de junho de 2009

1º Cross Country S. Pedro 09 (Sobreira, Paredes) - Rescaldo (II Parte)

Por Matula
(aka Nota de Rodapé)

Foi com imenso pesar e indignação que li o texto de rescaldo do primeiro Cross Country de S. Pedro (Sobreira), da autoria do senhor que, arrogante e presunçosamente, se auto proclama “Bruno Magalhães”, plagiando um grande nome do rali nacional. Mas fosse só esse o problema… Vive-se um ambiente de azedume no seio da equipa e vou explicar porquê…!

Mesmo o mais desatento leitor deste blog terá já constatado que a equipa Blues Brothers é composta por duas facções distintas: uma que reporta ao Bruno Magalhães, e outra que reporta a mim próprio. Neste momento a minha facção está há seis meses num treino intensivo na Costa Rica, ao passo que a do meu rival está a estagiar em Cape Epic. Conclusão: encontramo-nos sozinhos a representar esta grande instituição em Portugal sendo que, por motivos de força maior, temo-nos encontrado nas mesmas provas.

As divergências remontam ao tempo da definição da missão da equipa: eu defendia - e defendo - que os prémios monetários angariados nas provas revertam para a Associação Protectora da Pêga Rabuda, uma espécie que não está em vias de extinção nem para aí caminha. Mas mais vale prevenir do que depois andar a investir dinheiro só em meia dúzia de exemplares, o que iria tornar o preço unitário bem mais caro; já o Bruno Magalhães é apologista que toda a verba deve ser utilizada na construção de uma casa de banho na cela onde ele mantém a Maddie. Esta é uma situação gritante e escandalosa, pois se com as Pêgas Rabudas se consegue uma boa economia de escala, com a Maddie a situação é precisamente a inversa. Um desperdício de dinheiro, portanto. Felizmente, e para gáudio dos milhares de fãs que acompanham os sucessos da equipa, conseguimos internamente manter o controle deste imenso navio somente porque a equipa ainda não ganhou nenhum prémio monetário, nem vislumbra tal feito a curto, médio ou longo prazo. Mas é uma questão de princípio, de ética e, sobretudo, de atitude…

Esta é a situação macro que a Blues Brothers Team vive actualmente. Claro está que, nas provas, existem sempre situações menores que, não obstante, inquinam mais ainda o ambiente geral da equipa. Da imensidão de exemplos existentes, focarei somente o mais recente: o Cross Country de S. Pedro, na Sobreira. Ou talvez a próxima em que ambos iremos participar, no dia 28, em Alfena. Ainda vou decidir… Mas não hoje, porque é São João e temos de assar sardinhas. A Maddie adora cabeças de peixe e côdeas de broa…

segunda-feira, 22 de junho de 2009

1º Cross Country S. Pedro 09 (Sobreira, Paredes) - Rescaldo (I Parte)

por Bruno Magalhães

Foi o segundo circuito que fizemos (o primeiro foi no ano passado, em Penafiel) e sentimo-nos enganados. Pelo menos eu senti-me. Dizia a organização que era "um circuito rolante e tal...". Pois bem, se aquilo é rolante a minha avó é a Carla Matadinho... E aquela volta de aquecimento não me convenceu. Era para aquecer os músculo ou para rebentá-los? Ainda pensei que seria a única vez que passaríamos por lá. No entanto, fazia parte do circuito (e era a zona mais dura, por sinal) e ainda tivemos que passar lá mais quatro vezes... Por alguma razão já li algures que apenas 18 atletas terminaram a prova.

Para além disso, quando vi a vontade com que os senhores da frente arrancaram para a volta de aquecimento, pensei que, lá mais a frente, estavam a distribuir revistas "Maria" ou coisa parecida. No entanto, não as vi e, se existiram, eram só para os primeiros... Sorte a deles.

Mas vou agora ocupar-me, se me permitem, do facto que mais marcou a prova e aquele que fez com que a conseguisse terminar: chamemos-lhe o "Filantropo da Sobreira", o "Altruísta do Parque de Merendas" ou, simplesmente, "O Águas" ou ainda o "Senhor da Mangueira". Compreendo perfeitamente que haja desgaste numa relação de um casal com o acumular dos anos. Compreendo a rejeição de certos princípios religiosos que fazem com que simplesmente não se queira ir à missa. Compreendo que a Sede Social cause desgaste ao fim de tanto tempo. Não compreendo o "Senhor da Mangueira".

Mas porquê? Porquê??? Passar uma manhã de Domingo i-n-t-e-i-r-i-n-h-a a aspergir um esguicho de água para indivíduos suados e vestidos com licra? Não que me esteja a queixar (pelo contrário, não fosse o "Filantropo da Sobreira" e tinha morrido à sede pouco depois da primeira volta), mas que me deu que pensar, isso deu...

E digo que foi por causa do "Altruísta do Parque de Merendas" que consegui terminar a prova porque, não só me deu água a beber, mas também porque me perdi com estes pensamentos durante a prova e, quando dei por mim, estava a terminá-la, apesar da dureza e do calor.

Aconselho veementemente a organização a não se esquecer de colocar um segundo (ou até um terceiro) "Águas" a distribuir este bem tão precioso no interior de garrafinhas pequenas durante a prova a quem tiver sede, até porque, com o calor que estava e a dureza da prova, não devia ser difícil encontrar gente assim... Juro que estive pertíssimo de me mandar ao rio durante a prova, tamanha era a sede... Louvado seja o "Águas"!

No final consegui um 4º lugar, mais uma vez ali a "cheirar" uma tacinha.

P.S. - Para memória futura e apenas por pena do "Matula" quero aqui deixar em rodapé (até porque, no fundo, o "Matula" é um rodapé nesta grande equipa que é a Blues broThers Team) que esse senhor ficou em 8º lugar nesta prova, o que não chega para manchar o meu estrondosamente espectacular 4º lugar.


Quero aqui acrescentar neste rodapé, onde se escrevem coisas de somenos importância (ou mesmo insignificantes), que, assim que houver fotos e classificações oficiais, serão aqui adicionadas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

2ª Meia - Maratona Amigos do Pedal (Penafiel) - Rescaldo

por Bruno Magalhães

E é mais uma prova sobre a qual não há muito a dizer, mas onde tudo merece ser dito... Percurso com singles do melhor por onde já passei. Excelentes! Assim tão bons só numa prova que fiz em Março em Portimão...

Apenas as marcações deixaram um pouco a desejar nos locais onde existiam curvas apertadas, principalmente a descer. Várias vezes segui em frente devido à forma como as setas estavam tão em cima das curvas. Tirando isso, as marcações estavam muito boas. Mas como eu não quero "tirar isso" e quero protestar e atirar postas de pescada, aqui fica o registo.

Quanto à prova em si, acabei por não terminar (ou terminei por não acabar?) mais uma vez. Pelo menos oficialmente. Basicamente, o que aconteceu foi o seguinte: sensivelmente ao km 22, furei o pneu da frente. Como já não faltava muito para a chegada dos 25km, fui andando a pé. Entretanto, 5/7 minutos depois de ter iniciado a minha caminhada, chega um outro elemento da equipa (o Matula), com a cara pior que o chapéu de um pobre, diga-se, e com três gajos à roda. Parou atrás de mim, deu-me a bicicleta dele e juro, mas juro mesmo, que me disse isto: "Ultrapassa-me esses três gajos! Eu não consigo! E se não ultrapassares levas porrada!"

Escusado é dizer que ultrapassei os senhores a voar(1)! No final, "terminei" a prova dos 25km em 11º, mas não terminei, porque furei o pneu da frente. Melhor, o Matula terminou em 11º e mais uma vez terminou uma prova que eu não terminei. No entanto fiquei à frente, mas atrás porque furei... Ou será que...

(1) A palavra "voar" é aqui apresentada em sentido figurado. Não quer dizer necessariamente que coloquei em causa algumas leis básicas da física, mas que "ultrapassei rapidamente os indivíduos de sexo masculino que estavam a ter a atitude inconveniente de ousarem ir à minha frente e a colocar a minha integridade física em causa".

segunda-feira, 8 de junho de 2009

2ª Meia Maratona Amigos do Pedal (Penafiel)

Depois de um fim-de-semana em que não foi possível fazermos a 5ª etapa do Up and Down, em S. João do Monte (Tondela, Viseu), fica já aqui a próxima prova em que iremos participar. É já no próximo Domingo, o 2º Passeio - Meia Maratona de BTT dos Amigos do Pedal, em Lagares (Penafiel).

sexta-feira, 5 de junho de 2009

III Maratona de BTT - Cidade de Elvas (30 de Maio)

por Bruno Magalhães

Está na hora de trazer aqui à tona um pouco da verdade do meio de toda a parafernália de mentiras que têm sido ditas no seio da equipa. E nas próximas linhas notarão algum azedume na minha escrita. Para começar, a etapa foi durinha. Nem tanto pelo acumulado, mas mais pela elevada temperatura que se fez sentir durante toda a prova. Nesse sentido, alteramos a nossa ideia de fazer a maratona e fizemos a meia. Decisão sábia esta...

O começo da prova foi esquisito. Nunca tinha andado nos lugares da frente tanto tempo. Antes de entrarmos no monte e no próprio monte. Ainda durante cerca de 2 kms andei isolado na frente da prova! Até ao km 10. Fiquei a saber qual é a sensação de ter 250 mânfios atrás de mim e ninguém à frente. É muita gente a perseguir-me, muitos milhares de euros em bicicletas que, no fundo, estão subaproveitados.

Um pouco antes do quilómetro 10 fui alcançado de novo por três atletas que, uns quilómetros mais à frente foram à vidinha deles. A meio da prova fui ultrapassado por mais um. Se fosse um pouco mais à frente tentaria seguir o seu ritmo. Mas como ainda faltava muito para terminar e o calor apertava, mantive-me no meu ritmo. Até próximo do km 46 tive quatro atletas à minha frente, sem saber se iam fazer a maratona ou a meia. Como o calor apertava, pensava eu que iriam todos para a meia. No final, fiquei a saber que todos eles foram para a maratona. Logo, estava em primeiro naquela altura.


Nas fotos em cima, sempre na roda e em gestão da marmelada.


Nesta altura, começaram as peripécias de adro de igreja. Primeiro, com o caminho mal sinalizado, tive que esperar por alguém para mo indicar. Alguns minutos perdidos. Depois, mais uma curva mal sinalizada e segui em frente. A corrente saiu e perdi dois ou três minutos a conseguir metê-la no sítio (é incrível como uma coisa que parece tão simples nos faz perder tanto tempo). Por esta altura já o futuro vencedor da meia maratona tinha passado por mim. Quando consegui meter a corrente no sítio, juntei-me àquele que foi o segundo classificado na meia (um tal de José Faustino) para fazermos juntos os últimos quilómetros.

Mal sabia que o pior ainda estava para vir: já quando conseguia ver os arcos da cidade de Elvas ao longe, furei um pneu. Faltariam ainda cerca de 3 kms para terminar. Nem me dei ao trabalho de trocar de câmara (tinha câmara uma vez que já havia tido um problema com o pneu uns dias antes que me obrigou a metê-la). Trinquei a língua, controlei-me para não dar a minha bicicleta aos pobres e ir embora e fiz o resto do percurso a pé.

Nesta altura, mal sabia eu que o pior, mesmo o pior, o pior do pior ainda estava para vir: depois de ser ultrapassado por mais alguns atletas eis que, para meu terror, a 50 metros da chegada passa por mim o Matula (para quem não sabe é o outro elemento da equipa...) com um sorriso de orelha a orelha.

As boas notícias é que pior que isto não podia acontecer. A partir deste momento equaciono seriamente desistir do BTT...

Ainda uma palavra de apreço para um futuro ex elemento da Blues broThers Team que correu com a equipa pela primeira vez: trata-se do Pedro Silva, dorsal 01 da prova, que fez um brilhante 117º lugar, depois de andar na noite anterior nas tasquinhas da Semana da Juventude de Elvas, quando todos temíamos que acontecesse algo como explodir-lhe um rim ao km 2. Mas não, tudo correu bem! Esperamos que seja a primeira de muitas provas com a equipa.

Resultados finais desta meia maratona malfazeja, maléfica e patrocinada pelo diabo (pelo menos para mim) - num total de 141 que terminaram a meia maratona:

1º Carlos Merino 2h17m18s
2º José Faustino 2h25m40s
3º Pedro Correia 2h26m21s
4º Bruno Neves 2h30m15s
5º Daniel Pires 2h32m15s
6º César Estrela 2h32m38s
7º Matula 2h34m34s
8º Bruno Magalhães 2h35m34s
9º Nélson Constantino 2h37m01s
117º Pedro Silva 3h50m29s

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Esmaltina "Martano" VS Specialized Enduro - Duelo de Titãs

Muito se tem passado na verdadeira volta a Portugal que a Blues broThers Team iniciou com a sua existência. Mas esta peripécia foi insólita: um transeunte indígena de Gondomar (mas que já morou em Vilar do Andorinho) aproximou-se do carro de um dos elementos da equipa, quando este tinha a sua Enduro no suporte do carro.

Objectivo: vender a sua Esmaltina "Martano" por 15 contos. Ora reparem no poder da argumentação.